Uma campainha que se vestiu de flor... e ainda nem é Carnaval!
porto . madeira . duas amigas . formas de sentir . agitação da cidade . a embriaguez das cores . fotos daqui e daí . a calma da ilha . aromas . diferenças e semelhanças . pontos de vista . dia-a-dia . dois olhares . cliques . amigos . saudades . sons e cheiros . interpretações . momentos . realidades . efeitos . chão-céu-flores-cores-reflexos . o mar . viagem . estradas . portas e janelas .
domingo, 25 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Rapaz de Bronze
"… num lugar sombrio, solitário e verde, havia um pequeno jardim rodeado de árvores altíssimas que o cobriam com os seus ramos. No meio desse jardim havia um lago redondo sempre cheio de folhas. No centro do lago havia uma ilha muito pequena feita de pedregulhos e onde cresciam fetos. E no centro da ilha estava uma estátua que era um rapaz de bronze."
Este era o rapaz de bronze da Sophia de Melo Breyner... Este está numa ilha mas não está no seu centro. O jardim que o envolve não é povoado de árvores altíssimas... Mas todos os dias de costas para o mar nos encanta com a melodia que sai da sua flauta. É um rapaz de bronze, e como todos os meninos de bronze ganham vida enquanto nos enganam na pele de uma estátua.
meninos de bronze
segunda-feira, 25 de julho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
comer numa esplanada
comer na esplanada
segunda-feira, 21 de março de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
gato
Quem há-de abrir a porta ao gato
...quando eu morrer?
Sempre que pode
foge prá rua
cheira o passeio
e volta para trás,
mas ao defrontar-se com a porta fechada
(pobre do gato!)
mia com raiva
desesperada.
Deixo-o sofrer
que o sofrimento tem sua paga,
e ele bem sabe.
Quando abro a porta corre para mim
como acorre a mulher aos braços do amante.
Pego-lhe ao colo e acaricio-o
num gesto lento,
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele olha-me e sorri, com os bigodes eróticos,
olhos semicerrados, em êxtase,
ronronando.
Repito a festa,
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele aperta as maxilas,
cerra os olhos,
abre as narinas,
e rosna,
rosna, deliquescente,
abraça-me
e adormece.
Eu não tenho gato, mas se o tivesse
quem lhe abriria a porta quando eu morresse?
in Obra Completa António Gedeão, Relógio D'Água
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
árvores floridas
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
pão que já é meu...
Um pão que já é meu este bolo do caco...
impossível resistir-lhe como entrada com a manteiga de alho derretida entranhada...
quando a fome de um dia de praia aperta não há nada melhor que um prego no bolo do caco acompanhado com uma cervejinha...
num arraial a acompanhar a típica espetada...
ou até simples quentinho quando este sai das mãos de quem o sabe fazer...
é pão dizem... mas é belo de um pão!
impossível resistir-lhe como entrada com a manteiga de alho derretida entranhada...
quando a fome de um dia de praia aperta não há nada melhor que um prego no bolo do caco acompanhado com uma cervejinha...
num arraial a acompanhar a típica espetada...
ou até simples quentinho quando este sai das mãos de quem o sabe fazer...
é pão dizem... mas é belo de um pão!
É confeccionado de uma forma diferente do habitual, o bolo é colocado sobre o "caco" quente e é cozido até adquirir uma crosta fina, ligeiramente queimada. Em seguida, é virado, para que fique cozido em ambos os lados. Não vai ao forno!
domingo, 2 de janeiro de 2011
Porta
portas fechadas
admito, vergonhosamente , admito que sempre que passo por uma porta assim tenho vontade de entrar, entrar sem bater à porta, entrar como se fosse a minha casa, entrar e respirar o ar-de-histórias-e-memórias que se vive lá dentro e fazer parte daquele mundo nesse momento, tenho vontade de ver o que está do outro lado...
admito, sem vergonha, que sempre que passo por uma porta assim passo para o lado de lá da madeira que separa os nossos mundos...
admito, sem vergonha, que sempre que passo por uma porta assim passo para o lado de lá da madeira que separa os nossos mundos...
Subscrever:
Mensagens (Atom)